Proteja seu bebê: Vitamina K
-Artigo atualizado no dia 15 de agosto de 2018 -
Além do medo infundado das vacinas, outro problema similar vem em anos recentes alarmando os médicos nos EUA, e provavelmente em diversas outras regiões do mundo: a recusa dos pais em deixar os médicos administrarem vitamina K nos seus bebês.
Todos os recém-nascidos possuem pouca quantidade de vitamina K no corpo, e essa situação mantém-se até os seis meses de idade, quando a comida sólida é apresentada ao bebê. A deficiência dessa vitamina ocorre porque esse nutriente não consegue passar pela placenta com eficiência e o leite materno não fornece quantidades mínimas, independentemente da dieta da mãe. Esta deficiência aumenta em 15 vezes as chances de sangramentos intestinais e cerebrais no bebê, envolvendo risco de morte. Neste sentido, os hospitais aplicam uma dose suficiente desta vitamina no recém-nascido, através de uma injeção intramuscular, protegendo-o sem nenhum significativo efeito colateral.
Porém, muitos pais mal informados cometem a besteira de não permitirem o tratamento, e o número deles está só crescendo, já contabilizando cerca de 0,6% dos pais nos EUA. E as causas do receio da administração dessa vitamina vão desde teorias da conspiração (controle governamental e outras baboseiras) até influencia de alguns grupos radicais que demonizam os tratamentos modernos de forma totalmente irresponsável e ilógica. Especialistas pedem campanhas governamentais de conscientização cada vez mais fortes para reverter a situação.
REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS
- http://pediatrics.aappublications.org/content/112/1/191.long
- http://adc.bmj.com/content/98/1/41.short
- http://journals.lww.com/mcnjournal/Citation/2015/09000/Rejecting_Standard_Care__Vitamin_K_Prophylaxis_for.10.aspx
- http://www.aappublications.org/content/35/5/1.3.short
- http://pediatrics.aappublications.org/content/142/2/e20173743