Descoberta forte ligação entre cães e pessoas
Pesquisadores japoneses descobriram algo que deixará os donos de cães
ainda mais felizes. De acordo com um estudo publicado na Science (1), a
relação entre humanos e cães é muito mais forte do que antes pensado e a
resposta de carinho é mútua entre ambas as partes.
Analisando diversos grupos de cães e suas interações com pessoas - entre conhecidos e desconhecidos - os cientistas descobriram que os níveis de oxitocina aumentavam tanto nos humanos quanto nos cães, e mais ainda quando já havia uma relação de ´dono e animal de estimação´ entre ambos. A oxitocina é um hormônio relacionado com os períodos de gestação dos mamíferos, e proporciona uma ligação maternal muito forte entre mãe e filho recém-nascido, onde a produção dessa substância é estimulada pelas interações afetivas entre ambos. Além disso, a oxitocina ainda possui um papel muito importante entre diversos laços sociais nos animais, principalmente humanos, e, por isso, ela atualmente recebe o nome de ´hormônio de ligação´ ou ´hormônio do amor´. Ou seja, nossa relação com os cães pode ser muito mais próxima de ´mãe e filho´ do que apenas uma simples amizade!
O mesmo teste foi feito com pessoas que possuíam lobos como animal de estimação, mas a produção de oxitocina não surgiu nestes animais. Isso prova, ainda mais, que nossa forte afeição aos cães foi produto de uma longa jornada evolutiva de convivência, algo quase inexistente com os lobos, os quais são os parentes mais próximos dos cães modernos. De qualquer forma, acho que quem possui um amigão canino em casa, não precisava de um estudo científico para mostrar que o amor entre ambos é algo mais do que único.
(1) Estudo publicado: Science
Analisando diversos grupos de cães e suas interações com pessoas - entre conhecidos e desconhecidos - os cientistas descobriram que os níveis de oxitocina aumentavam tanto nos humanos quanto nos cães, e mais ainda quando já havia uma relação de ´dono e animal de estimação´ entre ambos. A oxitocina é um hormônio relacionado com os períodos de gestação dos mamíferos, e proporciona uma ligação maternal muito forte entre mãe e filho recém-nascido, onde a produção dessa substância é estimulada pelas interações afetivas entre ambos. Além disso, a oxitocina ainda possui um papel muito importante entre diversos laços sociais nos animais, principalmente humanos, e, por isso, ela atualmente recebe o nome de ´hormônio de ligação´ ou ´hormônio do amor´. Ou seja, nossa relação com os cães pode ser muito mais próxima de ´mãe e filho´ do que apenas uma simples amizade!
O mesmo teste foi feito com pessoas que possuíam lobos como animal de estimação, mas a produção de oxitocina não surgiu nestes animais. Isso prova, ainda mais, que nossa forte afeição aos cães foi produto de uma longa jornada evolutiva de convivência, algo quase inexistente com os lobos, os quais são os parentes mais próximos dos cães modernos. De qualquer forma, acho que quem possui um amigão canino em casa, não precisava de um estudo científico para mostrar que o amor entre ambos é algo mais do que único.
(1) Estudo publicado: Science
ATUALIZAÇÃO ( 06/10): Olha só, talvez a expressão ´bêbado de amor´ não seja apenas poética. Como também mencionado no texto acima, há um bom tempo é de amplo conhecimento que o hormônio
oxitocina é um dos grandes responsáveis pela resposta afetiva e amorosa
do cérebro, sendo crucial na formação do laço entre mãe e filho durante a
amamentação. E, com justiça, recebeu o nome de ´Hormônio do Amor´.
Agora (2), cientistas descobriram que os efeitos da oxitocina e do etanol (álcool das bebidas) possuem efeitos similares no cérebro, ou seja, os
sinais químicos liberados por ambos induzem ao aumento de afetividade (aqueles bêbados "agarrões" e apaixonados...(Risos)), mas também promovem
agressividade e tomada insensata de riscos (e, olhando por esse lado,
uma mãe torna-se mais agressiva ao proteger seus filhos, independente
dos riscos a serem tomados).
Bem, de qualquer forma, existe também o lado bom nessa descoberta: a oxitocina não apenas é similar ao etanol em seu comportamento bioquímico, mas também interage com ele, modificando sua ação no corpo! E já foi provado que doses de oxitocina depois da ingestão de álcool aliviam os sintomas de embriaguez e dependência causados pela substância. E outra: os pesquisadores acham que é por isso que reuniões de grupos de ajuda auxiliam tanto os dependentes alcoólicos, já que a interação social de amizade entre os integrantes aumentam a produção de oxitocina no cérebro, contribuindo ainda mais para o tratamento do vício. Com isso, é possível que, daqui há um tempo, esteja disponível tratamento usando oxitocina para os problemas com o álcool.
(2) Referência: Dailymail
Bem, de qualquer forma, existe também o lado bom nessa descoberta: a oxitocina não apenas é similar ao etanol em seu comportamento bioquímico, mas também interage com ele, modificando sua ação no corpo! E já foi provado que doses de oxitocina depois da ingestão de álcool aliviam os sintomas de embriaguez e dependência causados pela substância. E outra: os pesquisadores acham que é por isso que reuniões de grupos de ajuda auxiliam tanto os dependentes alcoólicos, já que a interação social de amizade entre os integrantes aumentam a produção de oxitocina no cérebro, contribuindo ainda mais para o tratamento do vício. Com isso, é possível que, daqui há um tempo, esteja disponível tratamento usando oxitocina para os problemas com o álcool.
(2) Referência: Dailymail