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Raro caso de alergia adiquirida por transfusão sanguínea!

                                  
     

       Em um raro evento, um garoto canadense de 8 anos contraiu alergia ao amendoim e ao salmão depois de uma transfusão sanguínea. Os pais do garoto confirmaram a nova condição depois de uma emergência hospitalar quando o filho teve uma forte reação no corpo ao comer, coincidentemente, os dois alimentos de uma só vez.

        Mas os médicos afirmam que isto é muito raro de acontecer em uma transfusão sanguínea. Apenas alguns casos isolados foram reportados nos jornais médicos durante décadas. Para que um paciente consiga desenvolver uma alergia a determinada coisa através da doação de sangue, o doador precisa ter tido uma alta produção de anticorpos específicos momentos antes da transfusão( uma crise alérgica forte antes de ir doar), ser um sangue ´´fresco´´( os anticorpos não duram muito tempo depois de cessada a exposição ao antígeno) e depois de recebido o sangue ´´´contaminado´´ o paciente precisa ser exposto ao fator de alergia dentro de um curto espaço de tempo para promover um ataque dos anticorpos recebidos, com posterior incentivo ao corpo em produzir mais deles( no máximo, poucos meses). Ou seja, uma difícil combinação de fatores.


         Bem, mesmo assim, daria para se evitar casos desses de acontecerem, se os hospitais passassem a exigir um histórico de alergia dos possíveis doadores e começassem a proibir os alérgicos à alguma coisa a doarem. Só que como hoje em dia grande parte da população mundial possui algum tipo de alergia, isso diminuiria muito os estoques nos bancos de sangue, os quais estão sempre precisando de mais. E, considerando que este fenômeno de ´transmissão alérgica´ é muito raro, torna-se ilógico tomar tais medidas.


Referência: http://www.scientificamerican.com/article/when-peanut-allergy-comes-from-a-blood-transfusion/